terça-feira, 28 de outubro de 2014

CONVERSAS SEM SENTIDO

INTERLOCUÇÕES NOCTURNAS
Aborregados em volta da lareira, onde, por vezes as brasas já se tinham consumido, dando lugar a um imenso brasido e aonde as longas e notívagas cavaqueiras pareciam infindáveis, acabava invariavelmente sempre alguém, por afirmar, como se, ao sétimo dia da criação, Deus, tivesse feito o homem como a pérola que colocou na concha do Mundo, ao que imediatamente um outro desvelado, energicamente ripostava, lembrando que a humanidade, é um “caramouço” minúsculo e quase insignificante, sobre a crosta de um globo “minorca”.

“Conversas sem sentido”

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