sábado, 7 de março de 2015

OS POLÍTICOS DA NOSSA PRAÇA
Essas estórias das sondagens, sobre a popularidade dos políticos são algo, como se diz lá prás minhas bandas, coisas “de carregar pela boca”.
Sensivelmente há uns três meses desta parte com o caso “Sócrates”, a família PS e os seus apaniguados viram-se em maus lençóis e em papos de aranha e a prisão” de Évora tornou-se um lugar de romaria - o homem está inocente - gritavam uns, enquanto outros vociferavam - isto é uma cabala, um atentado á democracia -, persuadindo e induzindo a população que o preso nº 44 era um santinho, isento de qualquer mácula. As sondagens baixaram a pique na popularidade da “pandilha” socialista, dando lugar à aproximação dos neoliberais que andavam pelas ruas da amargura.
Passado este tempo rebentou a bomba do “nosso” primeiro Passos, o raio do homem quando era deputado esqueceu-se, ou talvez não soubesse que era preciso pagar impostos. Estragou tudo. - Tanto trabalhinho para nada - confidenciavam uns, enquanto outros ciciavam – e agora como vai ser? -.Reviravolta nas sondagens, o nosso primeiro meteu a pata na poça, e a bandalha neoliberal teve um ataque de coração, perante o ressurgimento dos socialistas.
Contrariamente ao que os políticos afirmam e fazem disso, um imperativo categórico nos seus eloquentes comícios; “o povo é soberano” “o povo nunca esquece”. Uma óva, se o “ “povão” (permitam-me que use este brasileirismo, porque ao contrário do que um amigo meu afirma que a sociedade se divide em duas classes; nobreza e povo eu continuo a acreditar que se divide em três a saber; nobreza “ bancários, políticos, e juízes” , povo “essa anteriormente dita classe média”, e o povão “números, unidades que contam quase exclusivamente para as sondagens sem direitos alguns”) nunca se esquecesse, já se tinha certificado que, desde 1974 até aos tempos de hoje o erário público nunca parou de descer e, já se teria apercebido que o ´´únicos que mexiam e mexem no pote são sempre os mesmos, PS e PSD.
João Filipe

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