terça-feira, 21 de julho de 2009

Tempos Demóticos III



Quanto à paz e à guerra, a primeira era o ferrete que diferenciava o Ocidente do resto do mundo.
As leis de Bruxelas coadas por países como a Alemanha, a França ou a Inglaterra e as prescrições de Washington, arquitectaram uma confederação informal. Bem-aventuradas e afortunadas, dispondo de um armamento bélico ofensivo e esmagador, enquanto proibiam outros de se armarem mantinham dentro das suas fronteiras um respeito inexorável pela lei. Decidiram entre si e caso os seus interesses financeiros não fossem molestados que partidos e povos se gladiassem e se aniquilassem até à exaustação e sobre as cinzas de Fénix reconstruíssem novos programas.
Ao fim de algum tempo o intelecto ocidental viu-se atacado por uma maldita calamidade: O TÉDIO. O ataque foi tal que as pessoas, enfastiadas e enojadas por este disfarçado entretenimento e encabeçadas por um restrito grupo de homens e mulheres de mentes iluminadas, impuseram uma REVOLUÇÃO. Renovando uma IDEIA. Estes bravos e audazes humanos começaram por analisar os vetustos alfarrábios, assinalando e reescrevendo, indicadores de uma vida mais plena e total.
Reavivaram em todos os espíritos obras de arte amaldiçoadas há muito tempo por serem tidas sem qualquer vantagem ou conveniência. Assim, estimularam e reacenderam o orgulho0 e a inspiração nos rapazes perspicazes e prodigiosos a ventura inexplicável de ESTAR VIVO.

VIVA A REVOLUÇÃO

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