domingo, 15 de janeiro de 2017

MANHÃ DE SOLSTÍCIO
Esta manhã senti nas mãos a madrugada, nutri-me da luz que vinha muito muito devagar.
Tudo era cruel, por ser igual a todos os dias, por ser sempre igual, porque nada se compadecia pelo tempo passar pelo mundo ou o mundo passar pelo tempo e eu aqui resto neste cantinho do mundo, a ser um pouco do mundo e não poder interferir nos seus desígnios.
Conversas sem Sentido
João Filipe

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