sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Natal


O Natal
Longe vão os tempos, mas ainda presentes nos limbos da memória em que o «Menino Jesus» reinava nos longos e frios dias de Natal. Era talvez menos rico por isso as prendas eram menos valiosas mas sentia-se no ar um sentimento de paz e de solidariedade que nos aquecia os corações desprendidos e nos libertava das amarras do individualismo.
Alguns tempos volvidos os «Menino Jesus» foi destronado dando lugar ao «Pai Natal», usurpador protelado pelo Governo Americano e ditador incontestável dos «Natais».
Hoje, reina o «velho das barbas», estrategicamente colocado nos lugares de culto (centros comerciais; hipermercados; shop-centers…), oferecendo ao desbarato afectos quase sempre olvidados.

ABAIXO O PAI NATAL!!!!

VIVA O MENINO JESUS!!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008


O MÊDO DO FUTURO


Os robôs

Os 6,5 milhões de robôs existentes no planeta, termo derivado de «Robota» palavra checa que significa «trabalho forçado», executam as mais variadas tarefas, seja no ramo automóvel, hoje imprescindíveis para esta indústria, como com a sua presença nos hospitais ajudando os humanos a diagnosticar e a resolver problemas anteriormente irresolúveis.
Outros há porém, que combatem no Iraque e no Afeganistão ao serviço das forças Americanas, não sendo eles por enquanto que tomam a decisão de atacar, mas já foram co- responsáveis por muitas mortes de civis.
A indústria sexual, por seu lado, criou um robô sexual de nome «Fuckzilla»; incansável com veias de aço, e pronto a todos os deboches no segredo da alcova. O funcionamento do robô é muito simples, à primeira vista. O fuckzilla tem a altura da pélvis, um braço mecânico em cujo extremo, se podem colocar vários acessórios; consoladores de todas as formas e tamanhos, línguas rotativas, espigões, artefactos impossíveis em látex ou plástico.
Com a evolução da robótica o nosso novo herói conta com uns sensores que, estrategicamente colocados no corpo da vítima, medem o seu grau de excitação, através dos gemidos (via microfone) ou do ritmo das pulsações. Processada esta informação o Fuckzilla regula a força e a velocidade de penetração. Se os gemidos ou o ritmo cardíaco aumentarem, o «sprint» electrónico terá mais paixão.
Depois de tudo isto, como serão as relações afectivas dos seres humanos nos meados do século XXI?
Seremos Nós suficientemente capazes de regular toda esta inteligência electrónica?
Por fim qual o papel que nos está reservado?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vale de Lobo



AS ORIGENS do VALE de LOBO
As origens do Vale de Lobo remontam à idade pétrea, confirmados após vestígios encontrados na serra d'Opa, localizados a 1km para norte do Santuário da Senhora da Póvoa e a 1,5km para noroeste do Vale de Lobo a uma altitude de 703 metros. Os materiais encontrados são todos de cerâmica, não se tendo achado nem materiais líticos nem de metal.
Com a chegada da idade do bronze e a consequente idade do ferro movimentou povos (a Hispânia surge, ao eco memorial do Oriente, como a terra segredo, a terra oculta, cheia de metais. Povos do Levante viajam para este cume da Europa, antes da era cristã entre eles os Fenícios prenhes de antiguidade. É provável que procurassem a Terra Grande, a verdadeira «Span», a terra ocultada «Atlântida», que mais tarde se julgou corresponder ao Continente Americano), e ao sedentarismo dos povos autóctones, opõe-se o dinamismo de outras culturas: Celta e Romana que atingiram na sua terra certo grau de orientação e de necessidade, mas que, por diversas razões, ou gastaram os recursos necessários, ou carecem de maior volume, os quais vão procurar noutras regiões.
Os Celtas povos Indo-europeus viajaram do Norte e centro da Europa estabelecendo-se na península a Norte do rio Tejo, por volta do quinto século antes de Cristo, tomando várias designações consoante as regiões que ocuparam, sendo a região do Vale de lobo ocupada por «Vetões», sub-denominados «Gallus e Amoena».
A sua assimilação com os povos aborígenes foi pacíficas, dado estarem disponíveis a uma sociedade rural que os obrigava ao sedentarismo enquanto outras migrações (Romanos…) vinham `procura de bens transportáveis. Eram monoteístas, cuja divindade era uma díade entre Deus e a Natureza sendo a ultima representada de diversas formas (carvalhos, castanheiros ou encruzilhadas de caminhos) e os aldeamentos (castros) estabeleciam-se em montes e planícies, encostas soalheiras, em termos abastecidas de terra arável de bosque e de floresta, perto de rios ou de mananciais de água. À sua volta estendiam-se os «baldios», o espaço vital da população que fazia agricultura, pecuária caça e pesca nunca todo o ano, «de fio a pavio». A população dos «castros» era conservadora, visava proteger o património natural em que garantisse a subsistência. Nos «baldios pastava o gado e cavavam-se as hortas e terras de semeadura e na floresta escondiam-se os animais selvagens que tanto serviam de motivação às fábulas, como de alimento em certos dias do ano. Era uma sociedade comunitária em que a propriedade privada existia quanto aos objectos mas em que os elementos da Natureza (terra, fogo, água e ar), eram comuns.
Dados recolhidos da obra de José Manuel Landeiro «O Concelho de Penamacor» afirma que o secretário do Hospital de Santo António, António Fonseca encarregado de dirigir as obras efectuadas no recinto da ermida da Senhora da Póvoa ter encontrado no subsolo do dito recinto restos de muralhas de dois metros de espessura, e aos olhos de Cristóvão Aires parece se tratar das ruínas de um castro outrora existente.