Este jornal anarquista de antigamente trazia sempre uma curiosa erudição, no cabeçalho: era ilustrado por um bebé-glutão gordo e anafado de babete faca e garfo em riste corria o Universo comendo os mais apetitosos planetas que encontrava, quando vislumbrou a terra com as suas suculentas cores. Correu e de um trago babado e voraz, engoliu-o, começando a mastiga-lo e uma sensação putrefacta e mal gostosa adveio-lhe da mastigação Dum gesto o bebé-glutão cuspiu-o nervosamente para longe o bolo transformado numa massa informe gritando nervoso e arreliado: MERDA! E partiu para outros planetas talvez menos coloridos e atraentes mas de certeza muito mais doces e mais saborosos.
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